Astronautas chineses começaram recentemente a cultivar arroz como parte de uma experiência que visa reproduzir pela primeira vez todo o ciclo de vida no espaço.
A Estação Espacial Tiangong tem mais inquilinos do que inicialmente esperado, plantas de arroz que foram trazidas a bordo para reproduzir pela primeira vez o ciclo de vida completo no espaço, que se adaptaram perfeitamente à vida fora do planeta e estão a crescer.
Estas experiências serão fundamentais para alimentar as tripulações em futuras missões espaciais de longa viagem, e mudando um pouco a dieta dos astronautas além de latas e alimentos pré-aquecidos.
Comida para chegar a Marte
Os brotos de arroz atingiram “30 centímetros de altura”, explicou Zheng Huiqiong, especialista da Academia Chinesa de Ciências Sociais, que acrescentou que o objetivo é “investigar como a microgravidade pode afetar o período de floração da planta em nível molecular e se é possível utilizar o ambiente de microgravidade para controlar os processos”.
Chegar a Marte com uma missão tripulada como a atual deixaria a tripulação sem comida, eles não conseguiriam armazenar alimentos suficientes na nave para completar a viagem. É por isso que é tão importante que o arroz, por exemplo, se adapte e cresça para ser autossuficiente no espaço exterior.
Laboratório espacial agrícola
O experimento está sendo realizado dentro do Laboratório espacial Wentian, que foi acoplado ao módulo principal Tianhe do Estação Tiangong em 24 de julho, com o cultivo começando cinco dias depois. Os astronautas continuarão analisando o desenvolvimento das plantas e, caso completem o ciclo de vida completo, trarão as sementes de volta à Terra para futuras pesquisas.
A estação Tiangong atualmente em construção, cujo nome significa “Palácio Celestial” em mandarim, pesará cerca de 70 toneladas depois de concluído e deverá operar por cerca de 15 anos, orbitando cerca de 400 quilômetros (250 milhas) acima da superfície da Terra.
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