O objetivo da Diretoria de Políticas de Equidade é ajudar as comunidades indígenas a se fortalecerem e fazerem parte de uma matriz produtiva. A produção de forragem hidropónica permite-lhes reforçar a produção pecuária caprina que possuem.
Em 2022, a partir da Direcção de Políticas de Equidade, Ministério do Desenvolvimento Humano, foi realizado um projecto de produção de forragem hidropónica com comunidades indígenas de Bermejo, com o objectivo de fortalecer e fortalecer a alimentação dos postos desta comunidade rural.
Os resultados foram tão bons que em 2023 está previsto crescer e avançar para que outras comunidades tenham este tipo de alimentação hidropônica. “Por isso vamos continuar instalando sistemas hidrônicos, para isso planejamos colocar um no dia 25 de maio, um em Sarmiento e outro na Extinta Correa”, explicou Raúl Alonso, diretor de Políticas de Equidade, da Ministério do Desenvolvimento Humano. Afirmou que este tipo de projetos ajuda a soberania alimentar e não seria possível sem a direção e apoio do Governador Sergio Uñac e do Ministro do Desenvolvimento Humano, Fabían Aballay.
Segundo informou, estes novos sistemas hidropônicos que serão instalados “serão menores, pois se ajustarão à quantidade de animais que existem em cada uma das comunidades originais onde estão instalados”. Estes sistemas hidropónicos serão construídos e “terão a possibilidade de ampliar os armazéns, caso a procura de forragem hidropónica assim o exija”, explicou o responsável.
O primeiro projeto de forragem hidropônica
Raul Alonso, da Diretoria de Política de Equidade, contou que foi instalado o primeiro sistema de produção de forragem hidropônica. Foi instalado em 2021 e tem alcançado resultados muito importantes na comunidade. “O sistema hidropônico de 80 metros quadrados foi colocado em produção com resultados muito bons.”
Para isso, foram feitos experimentos com diferentes tipos de forragens. “Com isso conseguimos complementar em uma parte do ano, o inverno, a alimentação das cabras que criam na região.” A isto acrescenta-se que conseguiram tornar o uso da água mais eficiente, “estamos a utilizar dois litros e meio de água por cada litro de matéria seca que é produzido contra 500 a 670 litros do sistema tradicional dependendo do tipo de forragem ”.
Ao mesmo tempo, explicou que tomaram a decisão de interromper a produção no verão, porque a produção é difícil devido a questões climáticas, principalmente devido às altas temperaturas que afetam as sementes. É por isso que “assessorados pela Sociedade Rural de Córdoba, que tem ampla experiência em forragem hidropônica, suspende a produção de dezembro a março”, explicou Alonso.
Esta situação não impacta na alimentação do rebanho, pois no verão é quando ocorre a maior floração da flora nativa, com a qual os animais podem ser alimentados. Na hora de produzir, trabalharam com a cevada, que é a que dá melhor resultado, o milho e o trigo. Eles poderiam trabalhar com alfafa, mas teriam que adaptar o sistema para proteger as raízes da cultura e isso seria bastante complicado.
É por isso que “no inverno conseguimos a produção de forragem hidropônica e podemos contar com a cooperação com o meio ambiente para a reprodução da flora nativa”.
PRODUÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS
O trabalho com comunidades indígenas também tem outras linhas de atuação. “Estamos trabalhando no desenvolvimento de fábricas de óleos essenciais. Já há dois que estão trabalhando, um em Valle Fértil e outro em Caucete”, disse Raúl Alonso.
Ele explicou que esses estabelecimentos estão “produzindo óleo de jarilla e hidrolatos. Além disso, fazem sais aromatizados.” Para ganhar mercado, enviaram amostras para o Brasil.”
Ao discorrer sobre o assunto, disse que “há laboratórios nacionais que têm interesse em comprar óleos e hidrolatos para se ligarem, por exemplo, à indústria farmacêutica, medicamentosa e cosmética”.
Quando olha para o futuro próximo, diz que “quando isto começa a movimentar-se e a exigir, percebemos que é necessária formação, como a produção de sabonetes”.
Dentro desta linha de produção, disse que “estamos prestes a assinar um acordo com uma fábrica para produção de sabonetes. A fábrica que demanda os produtos precisa dos sabonetes em seu portfólio, então vai terceirizá-los para os produtores das comunidades de origem.” Eles também vão trabalhar com outras comunidades vulneráveis na produção desse tipo de elemento.”
Uma fonte: https://www.diarioelzondasj.com.ar